Grande Curitiba

Prefeitura de Pinhais orienta população sobre importância da vacinação contra Covid-19

Todos os imunizantes disponibilizados são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), portanto são seguros e eficaze
25 de junho de 2021 às 16:05
(Foto: Reprodução)

COM ASSESSORIAS – Durante algum tempo na pandemia, esperamos pelo dia em que as vacinas iriam ser desenvolvidas. Agora, vivemos um período diferente. Os tão sonhados imunizantes já são uma realidade, mas junto com eles vieram também as dúvidas. São confiáveis? Garantem a proteção? São seguros? Diante destas indagações, a Secretaria de Saúde de Pinhais procura dar algumas orientações para a população.

Sabe-se que além das vacinas, um conjunto de condutas se faz necessário no enfrentamento da Covid-19. “Entendemos a suma importância da vacinação dentro da necessidade de proteção da coletividade. Mas mesmo com as duas doses, é preciso que os cuidados como a utilização de máscaras, higiene das mãos e o respeito ao distanciamento continuem sendo adotados”, salienta a secretária de Saúde de Pinhais, Adriane da Silva Jorge Carvalho.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SESA), até o momento, foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com condicionantes específicas, a CoronaVac, vacina adsorvida inativada, fabricada pela Sinovac (China) e Instituto Butantan (Brasil); AstraZeneca, vacina recombinante, fabricada pela AstraZeneca, Oxford e Fiocruz; Pfizer, vacina RNA mensageiro (RNAm), fabricada pela Pfizer e BioNTech; Janssen, vacina recombinante, fabricada pela Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson; Sputnik V, vacina recombinante, fabricada pelo Instituto Gamaleya (Rússia); e Covaxin, vacina adsorvida inativada, fabricada pela Bharat Biotech (Índia). Até o momento, as vacinas distribuídas ao Paraná foram CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer.

Diante de tantas opções, algumas pessoas se perguntam sobre a diferença entre as vacinas. “O que há de certo é que todas elas são aprovadas pela Anvisa, portanto são seguras e eficazes. Tomar a vacina é um ato de respeito consigo e com aqueles que infelizmente se foram por conta desta doença. Salientamos que é necessário que a população tenha consciência da importância de se imunizar e de continuar se cuidando para que consigamos vencer esta batalha”, afirma Adriane.

O que difere uma vacina da outra, é basicamente a tecnologia utilizada na produção. “A eficácia dos imunizantes é comprovada por meio de estudos que foram avaliados e reavaliados por especialistas e independe da tecnologia empregada ao produzi-los. Portanto, não faz sentido querer escolher qual vacina tomar, afinal é uma corrida contra o tempo, pois a vacinação requer urgência e devemos aproveitar a disponibilidade de doses seja qual for a vacina”, comenta a secretária.

Também é fundamental que se siga o intervalo, entre a primeira e a segunda dose, estipulado pelos fabricantes para garantir a eficácia da vacina. “Mesmo que ocorra o atraso, a pessoa deve procurar tomar a segunda dose assim que possível. Além disso, a orientação do Ministério da Saúde é de que o esquema vacinal deve ser completado com duas doses do mesmo laboratório responsável pelo imunizante”, afirma.

Cabe ressaltar que a vacinação não produz uma resposta imediata para conter a circulação do vírus. “A vacina é uma medida preventiva que busca reduzir casos graves e óbitos a médio e longo prazo. Sabemos que a infecção pelo vírus pode ocorrer mesmo após a imunização, seja com uma ou duas doses, mas o imunizante ajuda na produção de anticorpos para que a pessoa não desenvolva as formas graves da doença. Sem falar no surgimento de variantes, que aumentam a reinfecção, diante disso, a imunização por meio das vacinas é imprescindível”, conclui a secretária.