Grande Curitiba

COM ASSESSORIAS – A implantação de aulas de inglês, com ênfase no mundo do trabalho, entre os conteúdos do programa Formação para o Primeiro Emprego (PPE) foi a proposta vencedora do 2º Desafio de Projetos do PPE, promovido pela Fundação de Ação Social (FAS). A competição reuniu representantes dos 250 adolescentes que participam do programa, nas dez regionais da cidade, nesta segunda-feira (6/12), na sede da fundação.

O segundo lugar ficou com a equipe da Regional Bairro Novo, com o projeto “Princípios de lógica de programação e introdução à tecnologia para o PPE”, e o terceiro com os adolescentes da Regional Boqueirão, que também apresentaram a proposta de um aplicativo para facilitar o acesso de jovens ao primeiro emprego. Os projetos foram avaliados por uma banca formada por três servidores da FAS.

Os vencedores do desafio foram premiados com medalhas. Everthon Alves Frankoski e Iago Rauli Sposito ficaram em primeiro lugar, Gabriel da Silva Lima e Izabella Teixeira da Silva, em segundo, e Brayan Alessandro Paulo da Silva e Emile da Silva Guimarães, na terceira colocação.

Os adolescentes que se destacaram durante o programa neste segundo semestre de 2021 serão encaminhados para vagas de emprego na condição de aprendiz, segundo a diretora de Apoio à Empregabilidade, Melissa Cristina Alves Ferreira, que participou da banca de avaliação dos projetos.

Chamado “Buscando a Diferença”, o projeto vencedor do desafio procura aumentar o nível de empregabilidade dos adolescentes em Curitiba. “O inglês é o idioma mais falado no mundo e extremamente importante para abertura de oportunidades de emprego”, explicou Everthon, durante a apresentação.

O projeto propõe ainda a realização de parcerias com empresas ou organizações da sociedade civil para a realização das aulas ou ainda a captação de recursos junto do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

O programa

O Desafio de Projetos integra as atividades do PPE, que oferece um percurso formativo em que os estudantes têm acesso a conteúdos que buscam o desenvolvimento profissional e comportamental, ampliando as possibilidades de acesso ao primeiro emprego preferencialmente na condição de aprendiz.

Entre as atividades está o reforço de português e matemática, informática básica, ferramentas de gestão e o desenvolvimento de projetos.

Com o desafio, os organizadores esperam desenvolver nos participantes, habilidades relacionadas à pesquisa e diagnóstico, análise de dados e compreensão de cenários, criatividade e inovação, solução de problemas, além do trabalho em equipe, storytelling (no mundo corporativo, se refere à prática de desenvolver uma narrativa em torno de um produto na intenção de agregar mais valor a ele e à marca) e pitch (uma apresentação breve e direta de uma empresa).

“Essas são habilidades adquiridas que ajudam na resolução de problemas e desenvolvimento do pensamento estratégico”, diz Melissa.

Destinado ao atendimento de adolescentes de 14 a 17 anos, preferencialmente em situação de vulnerabilidade social, desde que foi criado, o programa ofereceu 2.500 vagas e formou 843 jovens.