Grande Curitiba

Profissionais da educação municipal participam de formação em prol da inclusão

O evento teve como objetivo reforçar a importância da intervenção precoce e da promoção da aprendizagem de crianças com deficiência ou atraso de desenvolvimento.
13 de setembro de 2023 às 17:23
(Foto: Secretaria Municipal de Educação)

COM ASSESSORIAS – Na última terça-feira, dia 12, a Prefeitura de Campo Largo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), realizou uma formação para os profissionais das escolas e CMEIs sobre a importância da intervenção precoce na infância. O objetivo da intervenção precoce é o de promover a aprendizagem e o desenvolvimento de crianças com deficiência ou que apresentam riscos de atraso de desenvolvimento.

Mais de 170 profissionais da educação, entre eles professores dos CMEIs, Educação Infantil das Escolas, Escolas Especializadas, SRM, Classes Especiais e profissionais dos dois Centros Educacionais Municipais de Atendimento Especializado (CEMAEs) assistiram à palestra da professora Carmen Pellanda, especialista em educação especial.

Carmen Pellanda explicou que a inclusão é uma construção coletiva e envolve não apenas os profissionais da educação, mas também pais, comunidade local, médicos e a sociedade como um todo. “É a convivência no espaço comum, transformando a sociedade, preservando a dignidade humana e a busca da igualdade”, disse.

A secretaria da Educação, Dorotéa Stoco, reforçou o protagonismo docente e a necessidade do envolvimento para uma educação inclusiva com qualidade. “A formação também vem com o objetivo de ampliar o conhecimento dos educadores sobre novas práticas educacionais, reforçando o papel inclusivo tão presente atualmente”, concluiu a secretária.

INCLUSÃO – Segundo os dados levantados pela Secretaria Municipal de Educação, o número de estudantes da educação especial, em 2023, é de 249. Duas escolas são de ensino especial: a Escola Municipal Professora Neuza Barbosa (Jardim Florestal) e a Escola Municipal Professora Doraci Rodrigues Machado (Três Córregos), além do termo de cooperação com a Associação Erceana Campo-larguense (ERCE), no centro, que presta atendimento especializado. Mas a equipe da Educação Especial do município acompanha vários estudantes da inclusão, com diagnóstico de TEA, Síndrome de Down, paralisia cerebral, distrofia muscular, surdez, hidrocefalia, malformação congênita, epilepsia, entre outros.

Além disso, a rede municipal de ensino de Campo Largo conta com 20 salas de recursos multifuncionais na Área Intelectual, distribuídas em 14 Escolas Municipais de ensino regular.

Contraturno – Muitos dos estudantes são encaminhandos pela instituição de ensino aos atendimentos nos dois Centros Educacionais de Atendimento Especializado (CEMAEs) que ofertam programas educacionais especializados em contraturno escolar, com aproximadamente 350 matriculados. São atendimentos de estimulação essencial (0 a 3 anos e 11 meses), estimulação visual, apoio pedagógico (4 a 6 anos), esportes adaptados, psicomotricidade aquática e de solo, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, enfermagem, terapia ocupacional, Programa Girassol–Dislexia, Programa de Desenvolvimento da Linguagem Oral e Escrita e equoterapia.