FCC participa da Expo Favela com mecanismos de fomento à economia criativa
COM ASSESSORIAS – Além de uma programação de shows, a Fundação Cultural de Curitiba participará da Expo Favela 2023 com um espaço onde serão apresentadas as formas de captação de recursos por leis de incentivo e outros mecanismos de acesso à economia criativa cultural. A Expo Favela é um evento de inovação e empreendedorismo que faz a conexão entre empreendedores das favelas e investidores das mais diferentes áreas de negócio.
Realizada pela Favela Holding em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa), neste ano, a feira terá um versão regional em cada capital brasileira e no Distrito Federal. Em Curitiba, a data e local ainda serão confirmados.
A participação na Expo Favela foi tratada nesta segunda-feira (27/2), em um encontro da presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro, com o presidente da Cufa no Paraná, José Antônio Campos Jardim. Também participaram da reunião o diretor estadual da Cufa, Wanderlei Mafra, e o diretor de Ação Cultural da FCC, Edson Bueno.
“As favelas são potências culturais e de empreendedorismo, e aproximar o poder público e as instituições é importante, mostra que existe caminho”, destacou Jardim.
A presidente da Fundação Cultural destacou os recursos disponíveis pelas leis federais Aldir Blanc 2 e Paulo Gustavo, que serão em breve colocadas em prática pelos estados e municípios por editais de fomento. Falou também dos editais da Lei Municipal de Incentivo à Cultural (Fundo Municipal de Cultura e Mecenato).
“A democratização do acesso aos recursos garante justiça social e riqueza cultural para a sociedade, que ganha em diversidade de ações. Queremos muito fazer a ponte entre os produtores culturais e artistas com esses mecanismos legais existentes”, destacou a presidente da Fundação Cultural de Curitiba.
A primeira etapa da Expo Favela acontece em março, em São Paulo, e marca o início dos eventos estaduais. Na Expo Favela, a Fundação Cultural de Curitiba também irá organizar uma proposta de apresentações com artistas da cidade.
Para o diretor regional da Cufa, aproximar a produção das favelas do “asfalto” é importante para diminuir a distância e o preconceito com as comunidades. “As favelas geram economia, negócios e cultura. O carnaval saiu de lá, o samba, o rap, e essa aproximação é importante para mostrar todo o potencial que existe dentro desses territórios”, destacou Mafra.
